Monday, November 14, 2005

 

Caos

Segunda Feira, dia 14 de Novembro do ano de 2005, 11.35 da manha em Lisboa.


Nasce mais um dia, mais uma semana na urbe, as toupeiras apressam-se a sair das suas tocas para mais 8 horas de labuta... para uma reduzidíssima minoria, serão horas de prazer, mas para a grande maioria serão horas contadas aos minutos, aos segundos, aos milésimos, aos nano-segundos, pois já dizia um grande escritor, “para quem espera, o tempo não passa, para quem não espera, o tempo corre“... admito... não foi um grande escritor que proferiu tal afirmação, mas sim, eu próprio, mas...talvez esta afirmação não fuja muito à verdade, talvez um dia eu seja grande e talvez um dia eu seja escritor. Ou não.


Inicio este blog, não por moda ou tendência generalizada, nem para impressionar o sexo oposto, mas talvez por necessidade de partilhar ideias neste mundo tão aberto e paradoxalmente tão enclausurado em si próprio, fechado no seu egocentrismo e nas suas muralhas institucionalizadas. Nunca me aventurei neste mundo das palavras, excluindo alguns artigos sobre musica que escrevi apenas por divertimento, já lá vão alguns anos. Talvez o faça por ser narcisista... não sendo necessariamente o narcisismo um defeito... Se todos nós gostássemos mais de nos próprios, talvez os nossos níveis de confiança estivessem mais altos, os nossos índices motivacionais tocassem os picos mais altos da tabela, e dessa forma, pudéssemos contribuir para a qualidade das nossas vidas. São este tipo de opiniões que quero partilhar com quem esteja interessado em saber algo mais, uma simples opinião de mais um mero cidadão, mas que não pode deixar de ficar indignado e calado perante alguns acontecimentos que nos martirizam e nos deixam intelectualmente amputados.


Vivendo num pais ( parafraseando um cliché muito utilizado recentemente ) na cauda da Europa, e cada vez mais mergulhado num caudal de incerteza, apatia, e comodismo, não nos resta a nós senão três opções que passo a enumerar:


Opção 1) Apatia, Opção 2) Inconformismo, opção 3) Alternativa


Apatia – Assinares o teu contracto de trabalho a termo certo, e até a tua entidade patronal julgar que és dispensável, uma despesa, um fardo corporativo. Mudar de emprego á velocidade que te é ditada pelas necessidades laborais das ditas grandes empresas, cair na incerteza de um futuro cada vez mais confuso e indefinido, não conseguires concretizar os teus sonhos e não evoluíres como pessoa. Deixar que todas estas incertezas te deixem abater, á custa dos porcos capitalistas, que se regozijam com o crescimento das suas sujas contas bancárias ás custas do trabalho precário desta nossa geração. Deixares de acreditar nas tuas capacidades e acomodares-te ao que te providencia o capital necessário para pagar as tuas obrigações mensais, os teus vícios, as tuas necessidades, a tua vida mundana, a mais imediata.

( continua num proximo capitulo...)


Comments:
Olá bem vindo :) Quanto ao texto, está muito bem escrito mas não sei se concordo contigo... fico à espera dos próximos capítulos para ter a certeza ;) Beijos e continua
 
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